Ultrapasse os seus limites

Fazemos parte dum vasto Universo constituído de biliões de galáxias. Cada galáxia pode conter biliões de estrelas, fazemos parte duma família humana constituída de mais de sete biliões de pessoas. Nossa existência passageira em comparação com os enormes períodos de tempo pode fazer-nos sentir que nos falta significado na vida. É devastador imaginar, que o tempo é contínuo, não anda para trás (só nos filmes), a Terra e a sociedade em geral avançam no tempo, enquanto cada um de nós individualmente, estaremos relegados por assim dizer, ao esquecimento eterno. Na vastidão do espaço, nosso sistema solar se reduz a uma partícula de pó, e a Terra se torna microscópica. Os sete biliões de humanos na Terra se reduzem a menos do que nada. Mas, não é apenas nossa pequenez no espaço que nos faz sentir insignificantes. Nossa fugaz existência nos imensos períodos de tempo também nos faz sentir que nossa vida não tem sentido. Em 1891, o pintor francês Paul Gauguin foi em busca de uma vida paradisíaca na Polinésia Francesa. Mas logo veio a realidade. Seu passado dissoluto trouxe doenças e sofrimentos para si mesmo e para outros. Quando a morte lhe parecia iminente, ele pintou um quadro descrito como “derradeira expressão da força artística

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  De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?, 1897 Mus. de Belas-Artes - Boston

Uma tela de 4 metros, pintada em apenas um mês. Da direita para esquerda é possível notar uma evolução da vida humana. Começando com uma criança no canto, um adulto ao meio em contato com o conhecimento e no outro extremo uma velha anciã. O espectro da actividade humana abrangido pelo quadro cobre todo o curso da vida, do nascimento à morte. Ele interpretava a vida como um grande mistério.” Gauguin chamou esse quadro de: ”De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?” Muitas são as pessoas que tentam arranjar resposta para estas perguntas:
  1. O que somos?
  2. De onde viemos?
  3. Para onde vamos?
Albert Einstein disse, certa vez: “O homem que acha que a sua vida não tem sentido não é apenas infeliz, mas também muito mal preparado para a vida.”



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